Cobra Urutu Cruzeiro

A Urutu Cruzeiro é uma espécie de serpente venenosa e presente no Brasil.

Urutu Cruzeiro: uma das cobras mais venenosas do Brasil
Urutu Cruzeiro: uma das cobras mais venenosas do Brasil


 

Principais características da urutu cruzeiro:

 

- A Bothrops Alternus, popularmente conhecida como urutu cruzeiro, é uma cobra muito venenosa. Seu veneno é um dos mais tóxicos entre todas as cobras encontradas em território brasileiro.

 

- A cobra urutu cruzeiro vive, em média, vinte anos.

 

- Possui as presas vasadas por canais, utilizados para inocular o veneno, que é produzido pelas glândulas.

 

- Seu período de atividade é crepuscular (no final da tarde) e a noite.

 

- Uma cobra adulta desta espécie possui de 1,10 a 1,60 metros de comprimento.

 

- É uma cobra agressiva quando se sente ameaçada. Possui o bote muito rápido, dificultando assim a fuga de sua presa.

 

- Possui a pele com a presença de três cores: castanho-escuro, castanho-claro e bege. O castanho-claro é a cor de fundo da pele, possuindo desenhos em castanho-escuro em formato de letra “U”.



Habitat


- A cobra urutu cruzeiro vive em áreas de matas, campos e brejos nas regiões sul, centro-oeste e sudeste do Brasil. É encontrada também em regiões de campos da Argentina e Paraguai.



Alimentação

 

- A urutu cruzeiro se alimenta basicamente de lagartos, aves, ratos, preás, camundongos e outros mamíferos de pequeno porte.



Reprodução


- A fêmea dá a luz de 10 a 18 filhotes, geralmente na época do verão.

 

Foto da cobra urutu-cruzeiro

Urutu-cruzeiro (Bothrops Alternus): um dos venenos mais tóxicos entre as serpentes do Brasil.

 

 

 

Curiosidades biológicas:


- O nome desta cobra é devido ao fato de possuir um desenho semelhante a uma cruz na parte superior de sua cabeça.

 

- Como esta cobra tem hábitos crepusculares e noturnos, sua visão é pouco desenvolvida.


Classificação científica

 

Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Reptilia

Ordem: Squamata

Subordem: Serpentes

Família: Viperidae

Gênero: Bothrops

Espécie: B. alternus

 

 

 


 

Última revisão: 26/03/2021

Por Elaine Barbosa de Souza
Graduanda em Ciências Biológicas pela Universidade Metodista de São Paulo.