Lacertílios

Os lacertílios são répteis que possuem escamas no corpo.

Camaleão: exemplo de réptil lacertílio
Camaleão: exemplo de réptil lacertílio


 

O que são - definição biológica

 

Os lacertílios são répteis escamados (ordem Squamata), que pertencem à subordem Sauria. São encontrados, principalmente, na Ásia, África e América. Existem cerca de 300 espécies conhecidas de lacertílios.

 

Principais características dos lacertídeos:

 

- Vivem, principalmente em regiões de matas e florestas. Porém, podem ser encontradas espécies em regiões desérticas.

 

- São répteis de tamanho pequeno e médio (entre 10 e 45 cm de comprimento).

 

- Possuem caudas longas e corpos delgados.

 

- Possuem cores que variam de espécie para espécie.

 

- Os lacertílios se alimentam, principalmente, de insetos. Algumas espécies comem sementes. Enquanto outras espécies de grande porte (dragão-de-komodo, por exemplo), comem ovos e carne de animais mortos.

 

- Possuem escamas grandes na cabeça e pequenas e granulares nas costas.

 

- Há dimorfismo sexual em grande parte das espécies. Ou seja, existem machos e fêmeas com características físicas diferentes.



Exemplos de lacertílios:

 

- Camaleões

 

- Lagartos

 

- Lagartixas

 

- Cobra-de-vidro (que na verdade é um lagarto ápoda)

 

- Iguana

 

- Monstro-de-gila (lagarto)

 

- Dragão-de-komodo (lagarto)



Curiosidades biológicas:

 

- A única espécie de lacertílio venenosa é o monstro-de-gila (Heloderma suspectum). Este perigoso lagarto é encontro na região noroeste do México e no sudoeste dos Estados Unidos.

 

- As lagartixas e algumas espécies de lagartos possuem um interessante recurso para se livrarem dos predadores. A cauda é desprendida do corpo,  permanecendo em movimento por um certo tempo. Enquanto o predador se distrai com a cauda, o réptil pode fugir. Depois de algum tempo a cauda destes lacertílios cresce novamente (regeneração).

 

Foto de uma iguana, réptil lacertílio
Iguana: outro exemplo de réptil lacertílio.

 

 



 


 


Última revisão: 24/10/2019



Por Elaine Barbosa de Souza
Graduanda em Ciências Biológicas pela Universidade Metodista de São Paulo.

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